Eugen Pfister
É janeiro. As
pessoas estão pensativas com o que querem fazer, melhorar ou mesmo mudar o rumo
das suas vidas. Essa é uma das dádivas desse momento: tornamo-nos reflexivos e
imbuídos das melhores intenções. O que segue, contudo, nem sempre combina com o
planejado.
Infelizmente, é
comum que a reflexão individual sobre o que queremos ser ou melhorar se perde
na voragem do dia a dia, até que, no ano seguinte, uma nova oportunidade nos
leve a filosofar.
Para Peter Drucker
essa postura de repensar a vida não era simplesmente uma questão de ano novo ou
velho. Aliás, ele gostava de perguntar às pessoas aquilo pelo qual elas queriam
ser lembradas durante a sua passagem pela terra. Era uma questão que ele
insistentemente fazia para corporações, executivos, profissionais, estudantes e
para si mesmo.
Como o próprio Drucker
respondeu como gostaria de ser lembrado? Ele disse que queria ser uma pessoa
que provocaria uma diferença na vida dos outros. A quantidade de indivíduos não
era importante, o que importava era capacitar essas pessoas a se tornarem
eficazes naquilo que desejavam de fato ser e pelo que queriam ser recordadas.
Interessante. Ele
não pensou em si, mas em como ser um artífice de vidas e carreiras alheias e
assim encontrou um sentido e a forma pela qual queria ser lembrado por
todos que o conheceram ou o leram seus
livros. Mesmo uma pequena revolução na sua vida, pode significar uma enorme transformação na vida alheia.
Questões
E
você já pensou na questão?A resposta pode ser mais simples do que imaginava.