Faltam líders ou falta consenso sobre a liderança eficaz?
Eugen
Pfister
A
escolha de conceito de liderança pode aumentar a sensação que faltam líderes e
talentos profissionais no mercado e nas organizações.
Acabo
de ler uma pesquisa que anuncia que há uma preocupante escassez de talentos
gerenciais no mercado. A pesquisa não esclarece se distingue líderes (visão e
atuação estratégica) de gestores (visão e atuação tática), portanto, assumo que
ela se refere aos dois grupos.
Nada
de novo já que 99% das materiais publicadas sobre liderança enfatizam ou
sugerem que nossos lideres não sabem liderar.
Para
efeitos práticos: negócios e organizações precisam ser lideradas e gerenciadas.
Agora, se gerentes e lideres falham, cabe indagar “como chegamos até aqui dada à
tamanha falta de competência que os especialistas apregoam”? Convenhamos que é
improvável que uma economia com a projeção internacional da brasileira venha sendo
subliderada e subgerenciada.
Em
outros países a história se repete. Então como explicar o desenvolvimento dos
EUA, China, Coreia, Japão etc? Mesmo porque um líder autêntico tem quatro
marcas registradas: alcança e supera resultados; move a equipe e a organização
na direção do cumprimento das metas e oportunidades; conquista, cria, mantém e
desenvolve clientes e receitas; provê o exemplo a ser imitado.
É
claro que deficiências existem. Porém a percepção da gravidade da situação é influenciada
pelo conceito e critério de avaliação adotado. Conceitos e métricas diferentes
levam a diferentes pontos de vista.
Esse
enfoque passa ao largo do fato que as Organizações só sobrevivem e prosperam na
medida em satisfazem as necessidades dos clientes, mercado e sociedade. Sem
alguém que pague a conta nada acontece.
As
Organizações competitivas olham para fora da janela para ver o que está
acontecendo no mundo externo e decidir o que deve ser feito param se manterem
competitivas tanto no mercado atual como no mercado futuro..
Se
essas coisas acontecem é sinal que no topo elas contam com uma liderança
estratégica focada no desenvolvimento do negócio e, daí para baixo, contam com
gerentes táticos que tornam os planos estratégicos em realidade.
Sendo
assim, a melhor contribuição que os experts em gestão podem dar é contribuir
para que líderes e gerentes a capitalizarem e desenvolverem os seus pontos
fortes, no lugar de inflacionarem os pontos fracos e as falhas.
Só
se constrói sobre o que é forte; fraqueza gera mais fraqueza.
Que tal citar MOISÉS!!! Esse sim foi um Líder Eficaz. Comandou perto de 3.000.000 de pessoas por 40 anos no deserto...
ResponderExcluirVisite: www.palavrasdesabedoria.com.br
João, ele e tantos outros poderiam ser citados. Concordo, porém, preferi me dirigir aos seres anônimos. Abraços.
ExcluirExcelente matéria!
ResponderExcluirComo diz o famoso ditado popular: "criticar/opinar é fácil, o difícil é praticar".
Penso que o equivoco está na lacuna entre teoria e prática. Pois, se todas as pessoas que apresentam opiniões negativas quanto a este conceito tivessem a oportunidade de viver a função "Gestão e Liderança" na prática, seus conceitos seriam inversos.
Concordo Rozania, é uma questão de coerência entre teoria e prática. Abraços.
ResponderExcluir