sábado, 21 de dezembro de 2013

As forças e as fraquezas na visão do gerente eficaz

 
Eugen Pfister

Um gerente competente sabe que a sua missão é tornar a força  humana produtiva. Sabe que com fraqueza não se edifica nada. O seu grande desafio é gerar energia máxima, massa inteligente. O que não significa superar as fraquezas das quais todos somos dotados. É impossível. É fácil: torne-as irrelevantes.  
O conselho de Peter Drucker é que o gerente deve focalizar o que há de melhor no ser humano, para minimizar as fraquezas. Estas são inevitáveis. Perde-se muito tempo tentando elevá-las a um grau superior obtendo quando muito de um desempenho medíocre um desempenho sofrível.
A escola de Recursos Humanos e seus volumosos adeptos em todas as áreas organizacionais tem tentado fazer isso desde o princípio. Simplesmente ignoram dois fatos óbvios: (1) as pessoas têm forças e fraquezas; (2) e das fraquezas resulta mais problemas e não soluções.

Agora, olhem o lado positivo da equação e veja que estamos nos afogando em uma poça de água: porque melhorar a fraqueza quando a pessoa tem forças naturais que pode explorar? Capacidades que dão condições de oferecer oportunidade de ter o trabalho certo, nos lugares certos, fazendo as coisas para as quais estamos parados, com  as crescemos, nos aperfeiçoamos e divertimos.
O princípio é que os pontos fortes devem falar muito mais alto que o fraco!

Portanto, a pergunta primária não é se ele é legal, como ele se dá comigo, quão fiel ou leal ele é, e sim o quanto contribui para o crescimento do trabalho, quantas ideias e entusiasmo demonstra, quão responsável ele é. Esqueça o que ele não é capaz de fazer. Coloque quem sabe nessa posição. Há pessoas para todas as tarefas numa organização para preencher todos os espaços.

Não aproveite mal os recursos. Cada pessoa tem de três a cinco forças essenciais que permite uma longa e prazerosa viagem na carreira e no trabalho. Quando não as utiliza sofre e isso não é boa política humana.
É claro que há pontos fortes (o que faço melhor que ninguém), há pontos fracos (o que não faço bem), uma fraqueza fatal (possuindo-a terei dificuldades sérias nesssa carreira) e pontos fracos indiferentes (não as utilizará, portanto, são indiferentes). 

No caso de uma força fatal, se você tover que enfrentá-la treine, aprenda algumas dicas úteis, use a famosa cola que aprendemos no tempo da escola e sempre tenha um colaborador por perto para dar-lhe uma mão.
Todos somos especialistas nas outras pessoas, observou Peter Drucker. Vemos com mais objetividade o que elas são capazes de fazer e de não fazer. Para um atento deve ser relativamente fácil observa os colaboradores e tomar decisões eficazes sobre pessoas, ou seja, explorar as forças e tornar as fraquezas irrelevantes. É essa a principal tarefa do gerente de pessoas, o recurso mais valioso de uma organização.

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