Eugen Pfister
Sabemos, contudo, que as coisas mudam e por mais confiantes
que estivessem, chega o momento em que devem enfrentar uma mudança radical.
Fazer mais e melhor do mesmo já não é suficiente; é preciso arriscar com uma
nova ideia.
Aí entra um dilema que, em maior ou menor grau, todos
enfrentam: como mudar? Muitos ficam paralisados por medo de abandonar o
conhecido e aventurar-se num território para o qual contam com algumas
indicações, uma bússola, mas não com um mapa.
Este é o tempo de uma demanda por líderes excepcionais. Pessoas
com a vocação para correr riscos, empreender, inovar. Enfim, o tipo de pessoa
que não se encontra facilmente por aí.
Um dessas pessoas foi Jack Welch. Ao assumir o cargo de CEO
em 1981 não estava sob pressão para
mudar a organização; mesmo assim mudou. O valor de mercado da empresa estava em
torno de 12 milhões de dólares. Ao deixá-la multipicou por vinte e cinco esse
valor.
Qual foi o seu segredo? O que o impeliu a mudar o paradigma
quando, diga-se, não era pressionada para fazê-lo. A resposta exige um tratado
sobre gestão inovadora, mas o próprio Welch nos deu uma pista quando reconheceu
que duas questões básicas de Peter Drucker o motivaram a mudar. A primeira foi:
“se você já não estivesse nesse negócio, você entraria nele hoje?” A segunda,
um pouco mais difícil: “o que você fará a respeito?”
Segundo Welch as perguntas de Drucker facilitaram pensar nos
negócios lucrativos, nos não lucrativos e a modernizar a GE. Daí, a famosa
diretriz: ficar apenas nos negócios em que somos líderes e vice líderes
posições e abandonar as restantes.
Portanto, construa seu plano de transformação e mude antes
que o alguém o faça no seu lugar.
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