Eugen Pfister
Alberto, de todo coração, almeja adquirir a suprema
inteligência, o saber sobre tudo e todos nos negócios. Com essa ideia em mente
saiu em busca dos grandes mestres. Foram meses, países e pessoas com as quais
conversou avidamente em busca de
conselhos.
Ouviu, de uns e outros, coisas como “escute”, “ajude”
e “respeite”. Mas também ouviu outras
tantas como “decida”, “não espere” e
“faça o que tem que ser feito”. Simplesmente não havia como concluir, os
conselhos apontavam para caminhos diferentes.
Estava prestes a desistir quando se deparou com um
diálogo que lhe parecia sensato o suficiente para ser verdade e que pode ser
resumido assim:
- “Como nos tornamos sábios, mestre?”
- “Fazendo boa
escolhas”.- “E como fazemos boas escolhas?”
- “Experiência”, diz o mestre.
- “E como adquirimos experiência?”
- “Más escolhas...”
Pois é. A sabedoria vem do encontro de dois tipos de
conhecimento: o prescritivo e o explorativo.
O que prescrevo foi fruto de uma experiência bem sucedida e que se não tivesse dado certo ainda estaria à
procura.
O explorativo diz:
você procura, testa e acaba descobrindo que existem vários caminhos
em direção ao ser humano.
Você nunca saberá, “a priori”, qual deles funciona nesta
ou naquela circunstância. Mas a questionamento lhe diz que ele existe e qual
deles é o melhor.
Qual? Se você acertou você está aprendendo a se tornar
sábio.
Questões
Você acredita que existe uma única resposta a um problema em todas as
circunstâncias?
Você de tempos e em tempos questiona as verdades absolutas?
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