sexta-feira, 28 de junho de 2013

O processo decisório por Peter Drucker

Eugen Pfister

Pode-se aprender a ser um decisor eficaz? Imagino que essa pergunta ronda a cabeça de muita gente. A resposta definitiva você só saberá após ter tomado a decisão. Se o problema se resolveu você foi um decisor eficaz, se não, paciência, faça de novo a lição de casa, só que com um método mais seguro.

Porém, acredito que as coisas não precisam ser tão drásticas. Há diversos tons de cinza, vermelho e qualquer cor do arco-íris, como há outras respostas à pergunta que acabo de fazer. Por exemplo, o sucesso de uma boa decisão começa com o detalhamento da situação, segue a análise do problema, a lista de causas possíveis, o teste “é parte do problema, não é parte do problema”, a validação, as alternativas e, finalmente, a decisão.
Em outras palavras, pode-se ensinar as técnicas, e isso é algo que Peter Drucker fez ao listar sete prioridades que ele julga imprescindíveis para uma decisão eficaz. Vejamos o que ele disse.

1. Determine se a decisão é necessária.

2. O problema é de causa comum (afeta a todos) ou causa especial (afeta uma segmento isolado da organização)?

3. Reduza o problema a sua essência: o que realmente acontece e é fato?

4. Decida o que é certo fazer.

5. Obtenha apoio do grupo para agir.

6. Transforme a decisão em ação, isto é, atribua responsabilidades especificas para os membros da equipe.

7. Teste o resultado das decisões frente o desempenho atual.
Peter também disse que efetivamente você só saberá se a decisão foi correta após examinar o sétimo passo, ou seja, o resultado alcançado? E, quanto a isso, tudo depende dos pontos fortes versus pontos fracos, de quão bem você desempenhou as etapas anteriores.

Se você é bom no quinto e sexto passo caracterizados pela procura de apoio grupal para sustentar a decisão e não nos passos antecedentes, significa que você delegará para a equipe ou para outras pessoas qualificadas a tarefa de executar as quatro etapas iniciais.
Drucker também salientou que decisões eficazes não são domínio apenas da alta gerência. Elas se estendem aos trabalhadores do conhecimento. Por isso tomar decisões é parte da excelência profissional e deve, portanto, receber o tratamento prioritário organizacional.

 

 

 

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