Por
Eugen Pfister
O desempenho
humano é a base inteligente, criativa e proativa da capacidade organizacional
de obter resultados. O que torna a liderança de pessoas uma das principais
tarefas de um gestor. Usei termo tarefa, por quatro motivos. O
primeiro, para confrontar a tendência de procurar soluções miraculosas para
elevar o desempenho humano (e organizacional) do dia para a noite, por meio de
um evento (palestra motivacional, workshop de fim de semana) e não de um
processo continuo.
O
segundo é porque aperfeiçoar o desempenho é trabalho duro, árduo, diário e
sistemático, sem milagres, portanto. Terceiro, é que antes de colocar a mão na
massa (tarefa) é preciso definir o que precisa ser feito para obter o resultado
desejado. Quarto, sabendo o que deve ser feito é preciso definir com
que pessoas queremos e devemos trabalhar para ter sucesso.
Portanto,
não se trata de valorizar a pessoa abstrata e sim as pessoas com as quais
escolhemos trabalhar, por terem o perfil esperado, o compromisso e a paixão
pelo trabalho que realizam e pelos resultados que apresentam.
Uma
responsabilidade gerencial intransferível é escolher as pessoas que formarão a
equipe. Jim Collins lembra que antes de subir ao ônibus o gerente-condutor deve
definir que embarca e quem desembarca.
Dado o
objetivo organizacional, o projeto ou a tarefa é essencial contar com as
pessoas certas e nos lugares certos, antes de dar a partida e só descobrir no
meio do caminho que não a equipe não está à altura da viagem. É bem mais humano
demitir enquanto o ônibus estiver estacionado que no meio do percurso.
Valorizar
as pessoas é reservar um lugar no ônibus onde o subordinado brilhará
naturalmente sem ter que ser controlada e nem motivada pelo superior para fazer
aquilo para o qual está sendo pago.
Acredito
que desligar profissionais cujas aptidões ou projetos de vida não estão
sintonizados com as necessidades organizacionais é uma forma de valorização. É
como se tivéssemos dizendo: “este não é o lugar em que você poderá se auto
realizar, ser produtivo e feliz”.
Para ser
valorizada a pessoa deve destacar-se. E não há nada mais apropriado para lograr
isso que fazer as escolhas de vida e carreira que nos coloquem nos lugares em
que podemos empregar com sucesso os dotes genéticos herdados e as competências
pessoais e profissionais desenvolvidas.
Se você
está no ônibus errado não espere o seu chefe tomar a decisão em seu lugar.
Você está no ônibus certo?
Muito bom o tema do Artigo.
ResponderExcluirDefendo que maquinas equipamentos todos tem acesso, portanto pode ser padronizado. Agora a qualidade e o resultado obtidos dependem das pessoas.
Aos gestores cabe definir as capacidades e o resultado esperado monitorando e ajustando as necessidades e o esforço empreendido durante o percurso. As chances de adaptação, treinamentos inerentes dever ser disponibilizados, mas se o recurso humano não se adaptar aos resultados esperados, infelizmente devem ser substituídos.
Recurso Humano o único diferencial competitivo!