domingo, 24 de março de 2013

Você é seu ponto forte

Eugen Pfister

 
As pessoas devem ser gerenciadas de forma que possam ser bem sucedidas naquilo que fazem. Simplesmente não há como alcançar esse estágio dando mais atenção aos pontos fracos que aos pontos fortes.

Investindo na fraqueza e, secundariamente, na força, continuaremos a produzir maciçamente alunos, profissionais, cidadãos e pessoas medianas convivendo com um pequeno grupo de indivíduos considerados superdotados de inteligência e talento.

Considere a totalidade de conhecimentos e habilidades que a sociedade demanda para sobreviver e você logo descobre que individualmente as carências superam as suas forças. A atual complexidade sócio, econômica e tecnológica só permite que tenhamos até cinco áreas de excelência pessoal. Mesmo assim, a escassez de pontos fortes e abundância de pontos fracos não deveria ser um problema. Isto é, desde que se organize a vida e o trabalho de tal forma que as fraquezas sejam compensadas pelas forças.

É um fenômeno sinérgico. O que você e eu temos somos forças diferentes. O profissional multitarefa com desempenho superior em todas as especialidades é um mito, o que existe são especialistas nas diferentes funções que se complementam.

Peter Drucker tem razão. A pergunta nunca é o que uma pessoa não pode fazer, mas sim, “o que ela pode fazer extraordinariamente bem?” Ou seja, o preço do sucesso é a especialização e não a diversificação. Não é que podemos fazer e sim o sabemos fazer melhor que os outros.

 
Questões

Quais dificuldades você encontra em pensar fora da caixa nesta questão?

Devemos insistir em desenvolver os pontos fracos e fortes ou devemos no concentrar nos pontos fortes?

 

Nota

* In. Drucker, Peter Ferdinand; O Gestor Eficaz, Rio de Janeiro, LTC, 2011, pg. 96. Edição original em inglês, 1966.

 

 

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