Eugen Pfister
É surpreendente a frequência que aparecem textos em que se
declara que a principal obrigação do gerente é motivar os subordinados. A
organização parece existir e sobreviver para encantar os subalternos.
O que mais preocupa nesses textos é a baixa ênfase nos
resultados e nos clientes. Como será que essas organizações vivem, pagam as
contas e competem umas com as outras sem resultados e sem clientes? Na base de
agradar os subordinados? Aliás, não existem provas que subordinados satisfeitos
com a forma pela qual são tratados, sejam necessariamente talentosos,
competentes e dedicados. Ele pode estar motivado pelos motivos errados.
Um pouco de bom senso seria bom para todos. É claro que não
há razões para tratar mal o subalterno, desrespeitá-lo, deixar de ouvi-lo ou
envolvê-lo. Mas há menos motivos ainda para ignorar os objetivos e os clientes.
Superior e subordinado não são pagos para cuidar dos seus próprios interesses
ou fazer o que julgam melhor para si próprios. Eles são pagos pelo cliente e
devem agradá-los.
Uma organização em si é um centro de custos. Os resultados
que interessam acontecem fora dela. Afinal é o cliente quem paga a conta. Essa
é a realidade da vida corporativa. Não
há como negá-lo, salvo que você queira uma empresa sem clientes, sem lucros e
sem empregos.
Questão
Qual o principal
objeto das reuniões que você teve esta semana: assuntos organizacionais
internos ou o cliente.
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