A
organização baseada nos pontos fortes
Eugen Pfister
Para outros, a minoria, os
pontos realmente fracos são insuperáveis, simplesmente não devíamos estar numa
posição em que eles sejam requeridos, ao menos não ostensivamente. Se
estivermos, contudo, devemos ter consciência que são fracos e escutar outras
vozes.
No final, tudo depende da
perspectiva adotada. De um lado temos a organização do trabalho em que a
maioria tem obrigações de cuidar dos pontos fortes e fracos. Os funcionários
terão que dedicar parte do tempo ocupando-se de suas limitações.
De outro lado, existe a organização
baseada nas forças, na qual cada um desempenha a maior parte suas atividades
valendo-se de seus pontos fortes. Cada um usa as suas forças e no final todas
as necessidades estarão cobertas.
É simples. Os pontos fortes são a única vantagem com as
quais as organizações podem contar para construir o presente e futuro
desejados. Afinal, quanto tempo podemos passar tentando superar
as fraquezas antes de sermos vencidos pelas próprias?
Ninguém tem esse tempo e
mesmo que tivesse não traria benefícios, pois os pontos fracos também são
inatos. Para nossa sorte, as organizações concorrentes também estão nesse jogo,
portanto, não nos damos conta de que o erro está nas próprias regras que
adotamos.
Como lembra Peter Drucker,
nada destrói com maior rapidez o espírito da organização que insistir nos
pontos fracos. No lugar do gestor aplicar tempo e dinheiro procurando superar
as imperfeições, deve focar nas capacidades do seu pessoal.
Uma organização precisa tirar
proveito da equação ponto forte versus ponto fraco. Elas precisam levar
a sério que os indivíduos são diferentes e só podem contribuir apoiando-se
naquilo que fazem melhor que a maioria das pessoas. Elas precisam
reorganizar-se para aproveitar as forças.
Questões
Como contar com uma força
de trabalho dedicada a maior parte do tempo ao talento de cada pessoa?
O que aconteceria se
organizássemos o trabalho quase que exclusivamente sobre os pontos fortes?
Vamos falar sobre isso?
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