Eugen Pfister
Ontem: especialista em
administração de pessoal, seguido de agente de mudança e mais adiante de
consultor interno. Hoje, a moda é o RH estratégico.
Entendo que a questão central
presente nesta discussão seja a procura de uma identidade significativa para
RH.
“Quem somos?”, eis a questão.
O problema com os conceitos de
“especialista”, “consultor interno”, “parceiro nos negócios” ou “função
estratégica” é que eles não explicitam o valor agregado de RH para os negócios.
Para legitimá-lo seria preciso
esclarecer alguns pontos como: especialista, consultor, parceiro ou
estrategista em quê, para quê, como e para quem?
Especialista em administração de
pessoal, além de ser vago, diz pouco que possa entusiasmar nossos clientes. O
mesmo acontece em relação ao papel de consultor interno ou de parceiro nos
negócios.
Somos? E daí?
Apropriar-se da palavra
estratégica agrega charme, o termo é popular; porém, continuamos a ver navios
em relação aos benefícios para a Organização, clientes internos e externos, e
acionistas.
A resposta está no conceito de
performance que é uma palavra ausente nas definições prévias. Ou seja, somos
especialistas, consultores e estrategistas em melhoria da performance humana e,
em decorrência, da performance organizacional.
Sendo assim, cabe assegurar que as atividades realizadas por RH – seleção, avaliação, treinamento, programas de competências gerenciais, remuneração, pesquisa de clima etc – contribuam efetivamente (e não supostamente) para a realização das metas empresariais.
Se o trabalho de RH não contribui
para que a organização evolua nos seus resultados, qual é o sentido de nos
manter no Organograma?
Portanto, há três vantagens
concretas em eleger a performance humana como o alvo preferencial de RH.
Primeira: passamos a lidar com
uma variável tangível, observável e mensurável. Historicamente, a
mensurabilidade tem sido o calcanhar de Aquiles de RH.
Segunda: melhorias de performance
são extremamente valorizadas por nossos clientes. Eles vivem, sobrevivem e
crescem em função dos resultados alcançados.
Terceira: o aperfeiçoamento
contínuo da performance é uma ação estratégica chave para a perpetuação do
sucesso organizacional e dos próprios empregados, clientes e acionistas. Os
desafios estratégicos dizem respeito ao futuro e não apenas ao presente.
Assim, pelo exposto, ministrar um seminário é uma atividade. Aplicar os conhecimentos, habilidades e técnicas adquiridas para resolver problemas, aumentar as vendas ou incrementar a produtividade da equipe, é fazer diferença.
Neste sentido, urge liquidar o RH centrado em atividades e abraçar a causa de um RH de resultados.
Cabe assegurar que as atividades
realizadas por RH – seleção, avaliação, treinamento, programas de competências
gerenciais, remuneração, pesquisa de clima etc – contribuam efetivamente (e não
supostamente) para a realização das metas empresariais.
Se o trabalho de RH não contribui
para que a organização evolua nos seus resultados, qual é o sentido de nos
manter no Organograma? Portanto, há três vantagens concretas em eleger a
performance humana como o alvo preferencial de RH.
Primeira: passamos a lidar com uma variável tangível, observável e mensurável. Historicamente, a mensurabilidade tem sido o calcanhar de Aquiles de RH.
Segunda: melhorias de performance
são extremamente valorizadas por nossos clientes. Eles vivem, sobrevivem e
crescem em função dos resultados alcançados.
Terceira: o aperfeiçoamento
contínuo da performance é uma ação estratégica chave para a perpetuação do
sucesso organizacional e dos próprios empregados, clientes e acionistas. Os
desafios estratégicos dizem respeito ao futuro e não apenas ao presente.
Assim, pelo exposto, ministrar um seminário é uma atividade. Aplicar os conhecimentos, habilidades e técnicas adquiridas para resolver problemas, aumentar as vendas ou incrementar a produtividade da equipe, é fazer diferença.
Neste sentido, urge liquidar o RH
centrado em atividades e abraçar a causa de um RH de resultados.
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