quarta-feira, 15 de maio de 2013

O RH ESTRATÉGICO

Eugen Pfister

 
Ao longo da minha carreira, assisti à ascensão e queda de vários modismos  em torno dos papéis de RH.

Ontem: especialista em administração de pessoal, seguido de agente de mudança e mais adiante de consultor interno. Hoje, a moda é o RH estratégico.

Entendo que a questão central presente nesta discussão seja a procura de uma identidade significativa para RH.

“Quem somos?”, eis a questão.

O problema com os conceitos de “especialista”, “consultor interno”, “parceiro nos negócios” ou “função estratégica” é que eles não explicitam o valor agregado de RH para os negócios.

Para legitimá-lo seria preciso esclarecer alguns pontos como: especialista, consultor, parceiro ou estrategista em quê, para quê, como e para quem?

Especialista em administração de pessoal, além de ser vago, diz pouco que possa entusiasmar nossos clientes. O mesmo acontece em relação ao papel de consultor interno ou de parceiro nos negócios.

Somos? E daí?

Apropriar-se da palavra estratégica agrega charme, o termo é popular; porém, continuamos a ver navios em relação aos benefícios para a Organização, clientes internos e externos, e acionistas.

A resposta está no conceito de performance que é uma palavra ausente nas definições prévias. Ou seja, somos especialistas, consultores e estrategistas em melhoria da performance humana e, em decorrência, da performance organizacional.

Sendo assim, cabe assegurar que as atividades realizadas por RH – seleção, avaliação, treinamento, programas de competências gerenciais, remuneração, pesquisa de clima etc – contribuam efetivamente (e não supostamente) para a realização das metas empresariais.

Se o trabalho de RH não contribui para que a organização evolua nos seus resultados, qual é o sentido de nos manter no Organograma?

Portanto, há três vantagens concretas em eleger a performance humana como o alvo preferencial de RH.

Primeira: passamos a lidar com uma variável tangível, observável e mensurável. Historicamente, a mensurabilidade tem sido o calcanhar de Aquiles de RH.

Segunda: melhorias de performance são extremamente valorizadas por nossos clientes. Eles vivem, sobrevivem e crescem em função dos resultados alcançados.

Terceira: o aperfeiçoamento contínuo da performance é uma ação estratégica chave para a perpetuação do sucesso organizacional e dos próprios empregados, clientes e acionistas. Os desafios estratégicos dizem respeito ao futuro e não apenas ao presente.

Assim, pelo exposto, ministrar um seminário é uma atividade. Aplicar os conhecimentos, habilidades e técnicas adquiridas para resolver problemas, aumentar as vendas ou incrementar a produtividade da equipe, é fazer diferença.

Neste sentido, urge liquidar o RH centrado em atividades e abraçar a causa de um RH de resultados.

Cabe assegurar que as atividades realizadas por RH – seleção, avaliação, treinamento, programas de competências gerenciais, remuneração, pesquisa de clima etc – contribuam efetivamente (e não supostamente) para a realização das metas empresariais.

Se o trabalho de RH não contribui para que a organização evolua nos seus resultados, qual é o sentido de nos manter no Organograma? Portanto, há três vantagens concretas em eleger a performance humana como o alvo preferencial de RH.

Primeira: passamos a lidar com uma variável tangível, observável e mensurável. Historicamente, a mensurabilidade tem sido o calcanhar de Aquiles de RH.

Segunda: melhorias de performance são extremamente valorizadas por nossos clientes. Eles vivem, sobrevivem e crescem em função dos resultados alcançados.

Terceira: o aperfeiçoamento contínuo da performance é uma ação estratégica chave para a perpetuação do sucesso organizacional e dos próprios empregados, clientes e acionistas. Os desafios estratégicos dizem respeito ao futuro e não apenas ao presente.

Assim, pelo exposto, ministrar um seminário é uma atividade. Aplicar os conhecimentos, habilidades e técnicas adquiridas para resolver problemas, aumentar as vendas ou incrementar a produtividade da equipe, é fazer diferença.

Neste sentido, urge liquidar o RH centrado em atividades e abraçar a causa de um RH de resultados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário