quinta-feira, 18 de julho de 2013

A ciência de obter o melhor da equipe

Por Eugen Pfister
 

Forças e fraquezas fazem parte da vida. Cada um tem a própria quota de competências e incompetências. Porém, quando usamos os pontos fracos somos menos produtivos que quando trabalhamos com base nos pontos fortes. Por isso, gerentes eficazes conhecem as áreas de excelência próprias e dos subordinados e investem maçicamente nelas.

Uma equipe, por exemplo, é heterogênea em relação a conhecimentos, habilidades, experiência, pontos fortes e fracos. Ela, contudo, no conjunto, deve possuir os recursos pessoais necessários para cumprir metas e padrões de qualidade e produtividade desejados.

A missão do gerente é aperfeiçoar o desempenho dos membros da equipe, tornando-os melhores profissionais. O seu foco são as forças e não as fraquezas. Conforme Peter F. Drucker, o gerente eficaz torna relevantes os pontos fortes e irrelevantes os pontos fracos do subordinado. O objetivo não é ter algumas pessoas excedendo os padrões de desempenho e sim uma equipe inteira capaz de superar-se.

O segredo do alto desempenho é promover e designar tarefas de acordo com as aptidões e forças individuais. Promovendo o que há de melhor nas pessoas contribuímos decisivamente para o sucesso do subordinado e da organização. Também aumentamos o coeficiente de empregabilidade, ganhos salariais, promoções, autoconfiança e estima do subordinado.

Sinceramente tenho dificuldade em imaginar um motivador mais poderoso que ser vitorioso.

Em contrapartida, um gerente obcecado em desenvolver os pontos fracos é menos eficaz. Preocupar-se com o que o subordinado tem dificuldades de fazer no lugar de focalizar o que ele pode fazer, enfatiza o problema e não a oportunidade.

Moral da história: gerentes e organizações não são responsáveis por melhorar as pessoas e sim por torná-las mais produtivas, bem sucedidas e realizadas. Trata-se de um imperativo profissional e moral. Como diz Peter Drucker: focar na fraqueza não é apenas tolice; é irresponsabilidade.

 
Questões

Melhorar as pessoas ou torná-las produtivas é um dilema ou um falso dilema?

Que habilidades gerenciais são necessárias para tornar os pontos fortes relevantes?

 

 

 

Um comentário:

  1. Gosto da frase:
    "Se você insistir em ensinar um porco a cantar, só vai conseguir encher o saco do porco".

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